Setembro Amarelo: Veja como você pode contribuir
O suicídio está associado a problemas de saúde mental, pois vai contra o instinto de sobrevivência do ser humano. Está acontecendo no Brasil e no mundo. Esse estado de saúde mental pode ser causado pela associação de diversos fatores, como predisposição genética, problemas pessoais, baixa adesão ao tratamento, além da falta de ajuda. Porém, persiste a ideia de que o suicídio e as patologias associadas são “para chamar a atenção”, ou que quem precisa de psicólogos e psiquiatras são “loucos” ou “fracos”, contribuindo para que nem todas as pessoas procurem ajuda.
O que é suicídio?
O suicídio é tirar a própria vida. É uma morte que acontece quando alguém perde interesse por viver. Uma tentativa de suicídio é quando alguém tenta a autodestruição, mas não chega a morrer.
É um importante problema de saúde pública e uma das principais causas de morte nos Estados Unidos. Os efeitos de cometer esse ato envolve não só o indivíduo, mas também pode ter consequência de um problema duradouro na família, amigos e comunidades.
Por que as pessoas escolhem o suicídio?
Existem muitas circunstâncias que podem contribuir para a decisão de alguém tirar a vida. Todas as pessoas que pensam em suicídio acham que a vida é inaceitável. Eles têm uma sensação extrema de desesperança, impotência e desespero. É um tipo de doença mental, onde as pessoas podem ouvir vozes ou ter delírios que as levam a se matar.
Pessoas que falam sobre suicidar-se ou fazem uma tentativa, não necessariamente querem matar a vida, e sim a dor emocional que sentem.
Frequentemente, elas buscam ajuda. Às vezes, uma tentativa se torna o momento decisivo na vida do ser humano se não houver apoio suficiente da família ou pessoas mais próximas.
Se alguém que você conhece está desesperado o suficiente para tentar o suicídio, você pode ajudá-lo a encontrar uma maneira melhor de lidar com a situação como psicoterapia, uma boa conversa, um abraço, uma ajuda para cuidados de saúde mental.
Se você mesmo está tão angustiado, e não consegue pensar em nenhuma saída a não ser 'acabar com tudo, existe apoio a essa causa pelo telefone 188, Centro de Valorização a Vida.
Quem corre risco de suicídio?
O suicídio não discrimina. Ele pode tocar qualquer pessoa, em qualquer lugar, a qualquer momento. Mas existem certos fatores que podem contribuir para esse risco:
· Tentativa de cometer o ato antes;
· Depressão e outras desordens mentais;
· Transtorno por uso de álcool ou drogas;
· Histórico familiar de problemas de saúde mental, álcool e drogas, suicídio, violência como abuso psicológico, físico e sexual.
· Ter armas em casa;
· Estar dentro ou ter saído recentemente da prisão;
· Ser exposto ao comportamento suicida de outras pessoas, como um membro da família, um colega ou uma celebridade;
· Doença médica, incluindo dor crônica;
· Evento estressante de vida, como perda de emprego, problemas financeiros, perda de um ente querido, rompimento de um relacionamento, etc;
Sentir-se suicida pode ser uma sensação passageira ou corriqueira. É preciso se atentar para esses sentimentos não durarem muito tempo ou se tornar muito intrusivo e opressor. Quando eles começam a controlar o que você está pensando, pode se tornar perigoso, e é preciso conversar com alguém sobre como está se sentindo.
Pensamentos destrutíveis criam obstáculos para a cura
A maioria das pessoas que pensam em suicídio não pensam realmente morrer, elas só querem sair da situação insuportável que a dor emocional causa. É uma decisão tomada quando outras parecem impossíveis. Às vezes, no calor do momento, toda a vida pode parecer sem esperança. Frequentemente, nesta situação, o indivíduo pode sentir que as outras pessoas ficarão melhor sem ele, mas nunca é o caso. Esse ato tem um efeito devastador pra quem fica, tanto familiares, amigos e comunidades inteiras.
Embora o suicídio possa parecer a única maneira de lidar com a dor, SEMPRE há outra opção. Conversar sobre isso com alguém de confiança, e dizer o que você está pensando e sentindo ameniza muito. Desabafar tudo o que passa no coração, ajuda a aliviar e é o primeiro passo.
Como você pode ajudar com a campanha?
O primeiro a se fazer é conversar abertamente sobre a campanha de prevenção ao suicídio. Esse assunto não pode continuar sendo um tabu. O ato de ouvir ou falar sobre ajuda a discernir se há pessoas com pensamentos suicidas na roda de conversa.
Caso desconfie se a pessoa precisa de ajuda, indique profissionais da saúde mental como psicólogo ou psiquiatra. É importantíssimo saber o que se passa na mente de um paciente com pré-disposição a autodestruição. Esses especialistas saberão como proceder em relação a cada indivíduo. Os resultados começarão a aparecer em médio/longo prazo durante o processo do tratamento.
O CVV ( Centro de Valorização a Vida) é uma das ONGs mais antigas do país. Fundado em São Paulo em 1962, atua no apoio emocional e na prevenção do suicídio pelo telefone 188. Não hesite em pedir ajuda. A sua vida importa!
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